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Andreia Tocha (Portugal, 1977), vive e trabalha em Lisboa, cidade onde estudou design industrial e concluiu a sua licenciatura em 2003. Em 2020 terminou o curso de Mestrado Ciências da Conservação, Restauro e Produção de Arte Contemporânea na Faculdade de Belas Artes em Lisboa, área que também tem vindo a exercer ultimamente como atividade profissional. Recentemente introduziu na sua expressão artística a cerâmica como forma escultórica. O seu trabalho tem vindo a explorar a luz e os seus efeitos, e as suas obras frequentemente exploram a luz e a sombra, revelando no seu pensamento preocupações de sustentabilidade nos recursos escolhidos e utilizados, transparecendo assim nas suas obras esta premissa, como fundamento do seu trabalho e no emprego de materiais naturais ou desperdícios. Resultando numa engenhosa comunicação entre a arte e o ofício, origina um novo vocabulário. Um dos mais marcantes temas que desenvolveu foi Objectos de Luz, assente no conceito “Das coisas nascem coisas” de Bruno Munari, apresentados na exposição Elogio da Sombra (2011), ao abrigo da ExperimentaDesign na Plataforma Revólver. Tem vindo a participar em diversas exposições coletivas em Portugal e em Espanha. Participou na Capital Europeia da Cultura-Guimarães (2012). Das exposições individuais, destacam-se Precisão Arbitrária (2012), Os Abanicos (2013), obra encomendada pelo Centro de Artes de Sines em que a luz solar desvenda uma geometria árabe; SuperSúber (2013)na galeria Bessa Pereira; Fata Morgana, uma miragem bordalliana (2014), desenvolvida em parceria com a Fábrica Bordalo Pinheiro, inaugurada no Museu Bordallo Pinheiro encontrando-se em digressão até hoje, por diversos polos culturais. E mais recentemente, Força Crua – A morte de Inês de Castro (2017), Escultura Pública permanente em cerâmica, no Percurso Camoniano em Alcobaça. Tem obra patente na coleção privada de Jorge Gaspar, Alvito, e na coleção Three Rabbits Farm, em Óbidos. Prémio Menção Honrosa Artrepreuneur2022.
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EN
Andreia Tocha (Portugal, 1977), lives and works in Lisbon, the city where she studied industrial design, finishing her degree in 2003. In 2020 finished her Master´s degree program in Conservation Sciences, Restoration and Production of Contemporary Art at the Fine Arts Faculty in Lisbon. She is currently collaborating on projects in the field of conservation and restoration. Concurrent to her educational and professional pursuits, she has recently introduced ceramics as sculptural forms into her artistic practice. Her earlier works have explored light and its multiple effects, often playing with shadows and unexpected forms, revealed in her choice of materials is a primary consideration for sustainability, often employing either recycled or natural materials as the foundation for her objects and installations. This play results in an ingenious communication between art and craft, from which originates a new vocabulary. In 2011 her collection of Light Objects “Elegy of Shadow”, inspired by Munari’s concept “from things, things are born”, was presented as part of the 2011 ExperimentaDesign biennia